terça-feira, 23 de abril de 2013

2. CORSO NO CARNAVAL DA BAHIA, NA DÉCADA 1920.

PESQUISADO E POSTADO, PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).

REFERÊNCIA:


A febre dos automóveis entre as classes abastadas em inícios do século XX gerou um hábito peculiar no Carnaval: os chamados corsos ou desfiles motorizados, alguns programados outros espontâneos, onde as famílias exibiam seus veículos ricamente ornamentados e se divertiam...


A febre dos automóveis entre as classes abastadas em inícios do século XX gerou um hábito peculiar no Carnaval: os chamados corsos ou desfiles motorizados, alguns programados outros espontâneos, onde as famílias exibiam seus veículos ricamente ornamentados e se divertiam num contexto privilegiado de camarote, digamos assim, já que os demais foliões desfilavam a pé, ou em pranchas de bonde alugadas, estas com ocupação de 80 a 150 pessoas.
No Carnaval baiano três foliões se destacavam no quesito originalidade, disputando os flashes dos fotógrafos das revistas baianas. Os carros alegóricos da família de Teofilo Vasconcelos que na foto de 1916  aparece todo ornamentado com penas; o carro de Rafael Avena que com a sua família desfila pela Rua Chile e o carro de Henrique Lanat decorado com flores e dois magníficos relógios que não eram  decorativos, marcavam a hora de fato.
Os três foliões eram homens de negócios e Henrique Lanat  foi o primeiro baiano a adquirir um automóvel em Salvador. Era um Clément Panhard, fabricado na França, modelo 1899, que aportou na cidade em 1901 e ainda existe. Pode ser visto no Museu da Santa Casa da Misericórdia.
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